Uma das profissões do momento, em Portugal e por todo o mundo, é a de Assistente Virtual.
Se até há pouco tempo pouco se falava desta profissão e até desta possibilidade, o certo é que hoje em dia são cada vez mais as pessoas interessadas neste tema – seja porque desejam trabalhar como assistentes virtuais, seja porque desejam contratar um.
Neste artigo, vamos falar sobre o que é um assistente virtual e tudo o que precisas de fazer para te tornares um(a).
Índice:
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- O que é um Assistente Virtual
- O que faz um Assistente Virtual
- Passo-a-passo para ser Assistente Virtual
O que é um Assistente Virtual
Um assistente virtual é um profissional que está ao serviço de outros empreendedores e empresas, desenvolvendo tarefas de apoio administrativo, financeiro ou técnico.
Com este apoio, os empreendedores ficam mais livres para se focarem na sua zona de génio e no crescimento dos seus negócios.
Muitas vezes a assistência virtual é comparada às profissões de assistente pessoal ou de secretária. Esta definição ou comparação pode ser insuficiente em alguns casos, ainda assim vale lembrar que uma das principais diferençais é o facto de o trabalho ser realizado de forma remota.
O que faz um Assistente Virtual
De uma forma geral, um assistente virtual está apto a desenvolver qualquer função de suporte que não implique a presença no escritório da empresa/ empreendedor, como por exemplo:
- Organização de agenda
- Inserção de dados (em documentos, planilhas, bases de dados, etc)
- Organização de arquivos digitais
- Gestão de correio eletrónico
- Criação de documentos, relatórios e apresentações
- Criação e gestão de contas em redes sociais
- Elaboração de pesquisas
- Reservas online
- etc.
Passo-a-passo para ser Assistente Virtual
Se depois do que leste continuas com vontade de ser Assistente Virtual, seguem os passos que deves seguir para criar o teu projeto e avançar com este projeto profissional:
1 – Conhece-te
Auto-conhecimento é fundamental na hora de avançar com qualquer projeto pessoal. No caso da assistência virtual, precisas de conhecer:
- As tuas competências e habilidades pessoais
- Os teus pontos de destaque e os pontos de melhoria enquanto profissional
- O tipo de cultura empresarial onde te sentes mais realizado
- O valor que pretendes oferecer aos outros
2 – Aposta em Formação
Com uma profissão que se enquadra num paradigma diferente daquele que ainda estamos habituados, fazer formação inicial é a oportunidade para esclarecer todas as dúvidas que ainda possas ter, compreender o contexto da assistência virtual em Portugal, desenvolver competências técnicas e traçar um plano de ação.
O treino irá fazer toda a diferença no sucesso a longo prazo e na estabilidade do negócio, além de proporcionar a confiança necessária para avançar.
Ao longo do percurso a formação também é muito recomendável. Ainda que possa parecer descabido à primeira vista, sabemos como, em qualquer contexto e profissão, é a aposta em formação contínua que permite a melhoria e desenvolvimento de competências e a evolução do profissional.
Depois de iniciar o trabalho com clientes, vais perceber que, como Assistente Virtual, esta necessidade também vai estar presente: e ainda bem, a melhor aposta que podes fazer é sempre em Ti!
3 – Define o cliente-ideal
Se trabalhar como assistente virtual é sinónimo de liberdade, é importante reforçar que és tu o responsável por manter essa liberdade. Trabalhar com clientes que se enquadram no teu cliente-ideal é uma das formas de o fazer.
Para este passo é essencial pensar (e escrever) nas características demográficas e comportamentais que procuras no teu cliente-ideal:
- Qual a faixa etária?
- Qual a sua ocupação?
- Qual a sua localização/local de residência?
- Quais os seus hobbies e interesses?
- Quais os eventos que gosta de participar?
- Qual a sua rotina?
- Quais os desafios profissionais que enfrenta?
- Quais os seus maiores medos?
- Qual o seu maior sonho?
- De que forma os seus serviços o podem ajudar?
Sou da opinião que o cliente-ideal deve ser validado com uma pesquisa de mercado que te permita entrar em contacto com alguns profissionais que se encaixam na descrição a que chegaste.
Por isso, sugiro sempre aos formandos que falem com (pelo menos) 10 pessoas que se enquadram no seu público-alvo, de modo a validar não apenas as característica, medos e ambições deste público, mas também se conhecem e valorizam o apoio de Assistentes Virtuais.
4 – Define o teu preço
Com todas as informações que já recolhesse até aqui, já és capaz de compreender o valor que vais acrescentar aos teus clientes.
Definir o teu preço com base nesse valor acrescentado tem várias vantagens:
- Vais sentir-te confortável na hora de falar do preço dos serviços
- Vais sentir-te recompensado na hora de receber os pagamentos
Além disso, será também mais fácil para o teu cliente pagar o valor dos teus serviços – afinal a percepção que vais passar é a de um preço justo para o trabalho que desenvolves.
Estratégias de preço mais baixo ou preço igual ao das concorrentes que conheces podem-te parecer a melhor opção para iniciares a tua atividade, contudo estou certa de que compreendes que não são estratégias que garantam estabilidade ao teu negócio.
Se não sentires que o preço que recebes pelo trabalho que fazes é justo, entrar em desmotivação é fácil e trabalhar com brio e de forma profissional pode ser um grande desafio…
5 – Comunica
Se és o teu próprio patrão e a tua própria marca, sabes que tens tudo nas tuas mãos – inclusivé dar-te a conhecer!
Recebo muitas perguntas relacionadas com este tema, sobre a melhor forma de comunicar e de chegar aos “clientes certos”.
Não acredito numa estratégia única. As tuas decisões sobre a comunicação devem encaixar no ADN da tua marca, nas tuas características e objetivos, considerando sempre onde está o teu público presente.
Há várias opções viáveis e que podem passar por:
- Criar um perfil no LinkedIn (ou otimizar o teu, se já tens)
- Criar um website para divulgação do teu projeto e partilha de conteúdos úteis para o teu público
- Responder a anúncios em plataformas de contratação (aqui encontras uma lista de sites onde podes procurar trabalho enquanto freelancer)
- Informar a tua rede de contactos (familiares, amigos, colegas de trabalho, etc) sobre a tua nova profissão e pedir ajuda na divulgação do teu projeto
- Participar em meetups e encontros de networking na tua região
- Criar um perfil na rede social mais usada pelo teu público e utilizar uma estratégia de conteúdos diferenciada e que lhes acrescente valor
- Enviar uma apresentação ou proposta para empreendedores e empresas com quem gostarias de trabalhar
Agora que já sabes o que fazer para te tornares assistente virtual, cria a tua checklist de tarefas e avança!
Criar a tua realidade profissional só depende de ti. Se gostavas de ter a nossa ajuda para materializar o teu projeto, clica aqui e entra em contacto connosco.